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Ana Cleide L.Lima,aluna de psicologia.Sinta-se à vontade aqui no meu cantinho e não esqueça de deixar um recadinho com o nome do seu blog ou e-mail pra que eu possa retribuir a visita. Volte sempre!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Outubro Rosa, vamos apoiar!


O mês de Outubro agora é Rosa
 

O Outubro Rosa nasceu há 12 anos, na Califórnia. Desde então, vários pontos das cidades de todo o mundo são iluminados pela cor rosa, conscientizando as pessoas em relação à prevenção do câncer de mama.
O câncer de mama cresce rápida e progressivamente.  É uma doença que se torna mais comum em mulheres acima dos 40 anos, o que não significa que mulheres abaixo dessa idade ou os homens não podem desenvolvê-lo.
Cerca de 25% dos casos incidem sobre mulheres com menos de 40 anos. E para cada 100 casos de câncer de mama em mulheres, existe 1 em homem.
Laço cor-de-rosa
O laço cor-de-rosa é o símbolo internacional de solidariedade, comprometimento e mobilização pela prevenção do câncer de mama.
Quem divulga o laço cor-de-rosa está ajudando a conscientizar cada vez mais pessoas.

O que é?
O câncer de mama é o resultado de um processo celular desordenado, que se transforma num tumor maligno na área das mamas.
Quanto mais rápido e precoce o diagnóstico, menor é a chance de comprometimento em outros órgãos e maior a possibilidade de cura da paciente.
Isso significa que é preciso identificar o tumor no início do seu surgimento, o que pode aumentar as chances de cura em 95%. A detecção precoce pode ocorrer através do autoexame e a mamografia, que é um raio-X da área das mamas.
 
Causas
A carga genética e o histórico familiar são as principais causas do câncer de mama, mas não são as únicas. Uma alimentação saudável, prática de atividade física e controle do peso corporal podem evitar até 28% dos casos.

Atualmente, no Brasil, o câncer de mama é o principal responsável pela morte de pessoas do sexo feminino, correspondendo a 15% das mortes por câncer entre as mulheres.

 
A melhor forma de prevenção é divulgar, informar e fazer o seu exame.
Use rosa pink, rosa antigo, rosa claro. Compartilhe o rosa. Informação é a melhor forma se prevenir.
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Complexo de Édipo

     Saiba mais sobre um dos fundamentos da teoria psicanalítica,onde terá varias etapas sobre o assunto espero que vocês gostem. Iniciarei com conceito de Complexo de Édipo e como inicia.

Parte I 

     Base do pensamento freudiano, o Complexo de Édipo é uma metáfora simbólica das pulsões e instintos primários da formação infantil.

"As relações do filho com sua mãe são para ele uma fonte contínua de excitação e satisfação sexual, a qual mais ela lhe der provas de sentimentos que derivem de sua própria vida sexual, beijá-lo, niná-lo, considerá-lo substituto de um objeto sexual completo. Seria provável que uma mãe ficasse bastante surpresa se lhe dissessem que assim ela desperta, com suas ternuras, a pulsão sexual do filho. Ela acha que seus gestos demonstram um amor assexual e puro, em que a sexualidade não desempenha papel algum, uma vez que ela evita excitar os órgãos sexuais do filho mais que o exigido pelos cuidados corporais. Mas a pulsão sexual, como sabemos, não é despertada apenas pela excitação da zona genital; a ternura também pode ser muito excitante."
                                                                                                                  Sigmund  Freud

     O primeiro objeto de amor, tanto dos meninos, quanto das meninas, é a mãe. O bebê possui um desejo extremamente forte de permanecer a maior tempo possível ligado a ela, pois desse estreito vínculo com a mãe ele obtém proteção,cuidados e carinho. Isto lhe garante a sobrevivência e suas primeiras experiências de prazer sexual: no ato de mamar, no contato "pele a pele" e nos frequentes cuidados com a higiene que estimulam as regiões anal e genital. 
     É desse estreito contato com a mãe que nasce o Complexo de Édipo. Este desejo de simbiose vai em direção ao outro, em direção aos pais, para neles encontrar prazer, simplesmente porque esses pais estão ao alcance das mãos. São eles os responsáveis pelos cuidados com a criança e é com eles que a criança experimenta pela primeira vez o contato corporal. É a primeira vez na vida que a criança se depara com o desejo erótico aqui, longe de ser aquele fantasiado na vida adulta. A sexualidade da criança, imatura e ainda sem consciência, busca um prazer pelo prazer.
     Antes de isso ocorrer, a criança não conhecia ainda tal afloração dos sentidos e nunca tinha sentido desejo tão impetuoso. Mas é esse desejo que nos leva ao impulso de procurar prazer no contato com o outro. Neste aspecto, todo desejo é um desejo sexual. Sexual quer dizer mais que genital. Quer dizer que o desejo procura satisfação nos pais: no olhar, no tocar, no sentir, no beijar e até no machucar.
     A criança sexualiza os pais introduzindo-os em suas fantasias como objetos de desejo e imitando, sem pudor nem senso moral, seus gestos sexuais de adultos. O Édipo constitui a nossa identidade sexual de homem e mulher, pois é durante esta fase que a criança sente pela primeira vez um desejo em relação ao genitor do sexo oposto.
     Ao mesmo tempo em que a criança edipiana fica feliz ao desejar e obter prazer, tudo isso a assusta, pois ela se vê obrigada a lidar com um impulso forte demais. A crise edipiana é um insuportavél conflito entre o prazer erótico e o medo do desejo.
     Dividida entre a alegria e a angústia, a criança não tem outra saída senão usar um mecanismo de defesa, que é o recalque. Então a criança para de tomar seus pais por parceiros sexuais e torna-se disponível para conqustar novos e legítimos objetos de desejo.
     O medo apresenta então duas faces: ao mesmo tempo em que impede a criança de obter prazer, move a criança a sair do Complexo de Édipo, buscando limitar seus impulsos  e se apoiando para isso na Lei do interdito do incesto, que ordena que não tome mais seus pais por objetos sexuais se quiser se inserir na sociedade. É a primeira vez que a criança tem que acalmar seu desejo selvagem e torná-lo um desejo socializado. 
























  


segunda-feira, 21 de maio de 2012

Homossexuais são pais








Homossexuais são pais “tranquilos e seguros”
por CÉU NEVES
     Psicóloga conclui que as crianças podem ter vantagens em ser criadas por dois pais ou duas mães. Problemas estão na forma como a sociedade estigmatiza estas famílias.
     Os homossexuais, em geral, não são “neuróticos e ansiosos”. Pelo contrário, são “afectuosos, tranquilos, confiantes e firmes nas decisões”, características que fazem deles melhores pais do que muitos heterossexuais, mais “neuróticos, ansiosos e inseguros”. Conclusões surpreendentes de uma tese em psicologia sobre homoparentalidade, que desfaz estereótipos como o de que uma criança criada por homossexuais tem maiores probabilidades de ser gay ou lésbica.
     A psicóloga Vanessa Ramalho diz que a “identidade sexual da criança é formada muito precocemente, muito antes do bebé conseguir distinguir um homem de uma mulher. O que conhece são os cuidadores e faz uma síntese das características que gosta e que não gosta neles”.
     Segundo a tese daquela psicóloga, “Homoparentalidade: estudo da adequação homoparental”, os homossexuais revelam ser bons cuidadores. “Verificam-se características idiossincráticas e comportamentos educativos adequados, promotores de boa parentalidade, que assim assumem índices desenvolvimentais e relacionais, indutores de adaptação emocional e maturidade psicológica.” E vai ao ponto de afirmar que pais homossexuais até podem trazer vantagens para a educação de uma criança, até porque um filho resulta, em geral, de muita ponderação e tempo de espera.
     Ana (nome fictício) é lésbica e foi mãe de gémeos através de uma inseminação artificial no estrangeiro. E acredita que a homossexualidade pode ser uma vantagem. Considera que “um pai/ mãe homossexual que seja assumido é, à partida, um indivíduo mais flexível, de mentalidade mais aberta ao mundo e ao que possa fugir do padrão instituído pela sociedade”.
Ana recorda a “felicidade imensa” que foi para os seus pais o nascimento dos seus filhos, numa altura em que “já tinham perdido a esperança de ter netos”, aceitando “naturalmente” a namorada e a relação que ela tem com os gémeos. E conclui: “Parecem-me crianças felizes e despreocupadas e, apesar da pouca idade, já perceberam que a mamã não tem um marido e que não têm um pai nos moldes da maioria dos amiguinhos, mas sinto que vivem isso de uma forma natural, porque eu e a minha família isso lhes transmitimos.”
     Manuel (igualmente nome fictício) tem outra história de paternidade para contar. O filho, de 12 anos, resultou de um casamento heterossexual. A criança viveu com ambos os pais até aos sete anos, altura em que o pai se assumiu como gay. Ficou a viver com a mãe, mudando-se no último ano para a companhia do Manuel e do companheiro por “uma questão de logística”.
     “A parentalidade não se mistura com a orientação sexual. Era pai quando tinha um comportamento heterossexual e continuei a ser pai depois de ter um comportamento homossexual”, sublinha, acrescentando: “A questão só se coloca na gestão extraparedes.”
Uma preocupação que vai de encontro ao estudo de Vanessa Ramalho. A investigadora diz que “a estigmatização da sociedade é que cria obstáculos à homoparentalidade ou à adopção por homossexuais“. E defende campanhas de sensibilização sobre estas novas famílias.
     Tem sido esse um dos objectivos das associações de gays, lésbicas, bissexuais e transgenders, como a Ilga. Paulo Côrte-Real, o seu presidente, salienta que o estudo “reforça o que é de consenso científico a nível internacional”. Ou seja, “não se justifica a proibição da adopção e da reprodução medicamente assistida por casais homossexuais“.
     Vanessa Ramalho considera o seu estudo “um contributo para o debate do tema”, reconhecendo a limitação da amostra: 25 heterossexuais e 25 homossexuais. Mas a sua tese, orientada pelo pedopsiquiatra Eduardo Sá, é o primeiro trabalho do género em Portugal, dada a dificuldade em inquirir esta comunidade. É que os homossexuais ainda não se sentem preparados para darem a cara!

domingo, 11 de março de 2012

Entendendo a Perversão
          Freud não se limita a definir a como a negação do instinto, pois, salienta que a predisposição à perversão é característica da sexualidade humana. Nesse sentido, afirma que toda criança é estruturalmente perversa. O perverso nesse sentido seria aquele que não abre mão do poder. É no momento da conscientização de que existe uma “falta (ou seja, não é possível exercer o poder sobre tudo ou todos), que o indivíduo tenta substituir está necessidade de dominar propondo a si mesmo ser o objeto que preenche esta falta (que exerce o poder).
     Lacan afirma que a perversão surge como uma defesa contra a angústia de ser despojado do poder, quando a criança se coloca como objeto que preenche a falta do Outro (este outro pode ser sua mãe ou quem desempenha o papel cuidador, nutridor).
     A gênese da perversão, nesse sentido, está vinculada ao complexo de castração. O perverso se faz objeto a serviço do prazer do Outro. Ele, contrariamente ao neurótico não se vitima e nem se anula frente ás exigências da vida; ao contrário, se torna o instrumento de ação e punição, torna-se o vingador.
     Ao perceber que a mãe fragilizada, por exemplo, se anula diante da vida, do marido, da sociedade, dos seus desejos e sonhos o perverso se torna o instrumento contestador, revelador, expositor da submissão alheia e faz isso de forma conflituosa, ameaçadora e transgressora. Assim, ao mesmo tempo em que recolher a impotência do seu cuidador se torna vingador em defesa dele (a este duplo e simultâneo sentimento, Freud irá chamar de “renegação ou verleugnung”). Valendo-se de um comportamento tirânico, busca triunfar sobre as situações ameaçadoras que impede o Outro de ser quem realmente é.
     Deste modo, nasce no perverso à necessidade do “fetiche” como um mecanismo de defesa que atenua a angústia (de castração). O fetiche vem tomar lugar do poder (do falo) perdido. Quando o perverso tem que se deparar com a privação materna, ele elege um elemento imaginário, o fetiche, que vem  a ocupar ou substituir o poder perdido pela mãe. Simbolicamente, se o fetiche está ali é porque a mãe não perdeu seu lugar, seu poder, sua individualidade. Por isso, o fetiche adquire um alto grau de valorização para o perverso já que  vai servir como proteção contra o horror à ameaça da perda e ao mesmo tempo, sustentar a ilusão do poder. No entanto, este é um equilíbrio frágil que pode se partir a qualquer momento produzindo graves sintomas, pois a, solução perversa revela-se também um falso triunfo sobre a perda do poder e sobre o pai que supostamente é responsabilizado pela submissão materna. Assim, o perverso não faz mais do que tentar enfraquecer e minimizar a importância de ambos em sua vida. È como se disse: “nesta disputa entre vocês, eu consigo sobreviver sozinho”.
     O perverso vai estar condenado a provar que pode triunfar e humilhar seu pai (que na verdade se revela um pai omisso e distante). A erotização é, portanto, uma tentativa desesperada de triunfar para aplacar a angústia da suposta ameaça que o pai representa à mãe desprotegida, por isso, o perverso è levado a fantasiar suas vivências. A compulsão da sexualidade perversa trata-se de uma encenação que possibilita o controle e erotização das relações interpessoais. Freud afirma que é na transgressão dessas crianças que certas vivências, sobre as quais elas não têm domínio, podem ser elaboradas e superadas. Nestas fantasias infantis, a encenação é movida pelo prazer e na atitude e sexualidade perversas, pela necessidade.  

sábado, 10 de março de 2012


Psicose

Psicose é um quadro psicopatológico clássico, reconhecido pela psiquiatria, pela psicologia clínica e pela psicanálise como um estado psíquico no qual se verifica certa "perda de contato com a realidade". Nos períodos de crises mais intensas podem ocorrer (variando de caso a caso) alucinações ou delírios, desorganização psíquica que inclua pensamento desorganizado e/ou paranóide, acentuada inquietude psicomotora, sensações de angústia intensa e opressão, e insônia severa. Tal é frequentemente acompanhado por uma falta de "crítica" ou de "insight" que se traduz numa incapacidade de reconhecer o carácter estranho ou bizarro do comportamento. Desta forma surgem também, nos momentos de crise, dificuldades de interação social e em cumprir normalmente as atividades de vida diária.


Delírio, o principal sintoma

     O delírio é toda convicção inabalável, incompreensível e absurda que um psicótico tem. O delírio pode ser proveniente de uma recordação para a qual o paciente dá uma nova interpretação, pode vir de um gesto simples realizado por qualquer pessoa como coçar a cabeça pode vir de uma idéia criada pelo próprio paciente, pode ser uma fantasia como acreditar que seres espirituais estejam enviando mensagens do além através da televisão, ou mais realistas como achar que seu sócio está roubando seu dinheiro. O delírio proveniente de eventos simples como coçar a cabeça são as percepções delirantes. Ver uma pessoa coçar a cabeça não pode significar nada, mas para um paciente delirante pode, como um sinal de que a pessoa que coçou a cabeça julga-o (paciente) homossexual. Quando a idéia é muito absurda é fácil ver que se trata de um delírio, mas quando é plausível é necessário examinar a forma como o paciente pratica a idéia que defende. O exemplo do vizinho acima citado também é um delírio. A constatação de um delírio não é tarefa para leigos, nem mesmo os clínicos gerais estão habilitados para isso; somente os psiquiatras e profissionais da área de saúde mental.
Mais  esclarecimentos sobre um psicótico
     Quando o paciente está fora de um período de crise, ele tem condições de tomar conta de si mesmo, vivendo praticamente de uma forma normal, alimentando sonhos, expectativas, desejos e até se relacionando bem com os outros. Ao surtar, porém, ele parece se transportar para um universo fantasioso, no qual tudo é possível e as contradições convivem sem problema algum. Isto ocorre geralmente, quando a pessoa está sob pressão, estressada por fatores físicos ou relacionada ao funcionamento do sistema nervoso.
     Algumas pessoas podem também atravessar períodos alucinatórios, sem que isso se transforme em uma psicose duradoura. Esta experiência pode ser vivenciada como um êxtase religioso ou uma inspiração artística mais intensa, percebida como um estado alterado da consciência. De acordo com o DSM – Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders -, manual de diagnósticos norte-americano, este transtorno não é considerado como uma doença. Ele classifica este distúrbio em duas categorias – a funcional, que abrange a esquizofrenia e doenças de natureza afetiva; e a orgânica, conseqüência de demências ou de intoxicações.
     Assim, a psicose tanto pode ser provocada por uma herança genética, quanto por eventos contextuais, psicossociais, com prejuízos no poder de comunicação e de interação com o outro, no campo afetivo, na esfera mnemônica, na razão, no pensamento, no uso da linguagem, entre outros. Nos casos mais radicais, o paciente perde o contato consigo mesmo, e então precisa de alguém que lhe dê os cuidados básicos, que ele não consegue mais suprir.
     Os psicóticos podem, dependendo da intensidade do problema, causar perigo a si mesmo, pois percebem o real de uma forma distorcida, e atuam com base nesta ilusão. Ele também não tem uma clara percepção de si mesmo, do seu contexto, da própria dimensão temporal. Seus sentimentos vão da indiferença à depressão, do medo à raiva. Para Lacan, a eterna falta que caracteriza todo indivíduo, que se tenta suprir ao longo da vida, pode estar na raiz do comportamento psicótico, uma vez que, neste caso, o ser carece de uma conexão que o ligue ao real, justamente o ato da castração simbólica, processo pelo qual este paciente não passou em sua mente.
Exemplos de Filmes sobre Psicose

Abismo do medo 2
Herança Maldita
Sede de Sangue
Flashes de uma Psicose

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Esquizofrenia / Sintomas e causas

Entenda o que é esquizofrenia e saiba quais os seus principais sintomas

A esquizofrenia é uma desordem psiquiátrica caracterizada por quadro de psicose crônica ou recorrente, levando a deterioração progressiva das capacidades funcionais.

A psicose é o termo usado para um alteração do estado mental caracterizado pela perda da realidade, com sintomas como alucinações, delírios, pensamentos e discursos sem lógica e comportamentos caóticos.

O doente psicótico costuma ser extremamente desconfiado, ouve vozes e vê coisas que não existem, imagina ter poderes especiais, acha que a TV ou radio mandam mensagens especialmente para eles, e podem imaginar que existe algum tipo chip ou antena que consegue ler seus pensamentos e monitoriza suas atividades.

Um bom exemplo é a personagem do Russel Crowe no filme vencedor do Oscar " Uma mente brilhante" (A beautiful Mind no original).

Para entender melhor, leia mais sobre psicose.

A esquizofrenia acomete homens e mulheres na proporção de 1,4:1, e apresenta pico de incidência entre 20 e 30 anos de idade. O diagnóstico é puramente clínico uma vez que não existem testes laboratoriais ou de imagem específicos. Raramente inicia-se na infância ou em idosos.

Até 10% dos pacientes conseguem recuperação total, mas para 55% a doença tem curso crônico. Os restantes 35% apresentam episódios intermitentes.

Leia o texto original no site MD.Saúde: ESQUIZOFRENIA | Sintomas e causas http://www.mdsaude.com/2008/12/esquizofrenia.html#ixzz1mxQaSfGC

80% apresentam uma associação com abuso de substâncias como álcool, drogas lícitas é ilícitas. É uma relação de consequência e não causal. O doente esquizofrênico tem uma chance 3x maior de adquirir algum vício do que a população em geral.

Existe claramente um fator genético, mas que sozinho não é suficiente para desencadear a doença. Parentes de primeiro grau apresentam uma taxa de acometimento de 10%. Irmãos gêmeos idênticos, de 50%. Fatores ambientais ainda não claramente identificados apresentam grande peso.

O quadro clínico pode ser bem heterogêneo e os sintomas se caracterizam por 4 grandes grupos:

1. Sintomas positivos: São os sintomas da psicose descritos acima. Delírios e alucinações (especialmente auditivas) são os mais comuns.
2. Sintomas negativos: São sintomas de perda das características usuais. Pode ser perda da resposta afetiva, da expressão verbal, da motivação pessoal, da atenção ao ambiente, da interação social...
3. Alterações cognitivas: Diminuição da atenção, capacidade de raciocínio, da memória, da linguagem e da capacidade em realizar funções
4. Alterações na afetividade: Problemas de humor com mudanças repentinas, manifestações inapropriadas ou bizarras de afetividade ou comportamento. Depressão é comum após períodos de exacerbação da psicose.

De acordo com o conjunto de sintomas, a esquizofrenia é dividida em 5 subtipos:

- Paranoide = São os doentes que apresentam delírios e alucinações, sem alterações no pensamento lógico, na afetividade ou comportamento. É o subtipo que apresenta o melhor prognóstico. São pacientes que conseguem manter o emprego e o relacionamento familiar. Como são os que mais percebem a doença, é o subgrupo com maior taxa de suicídio.

- Desorganizado = São os doentes com pensamento desorganizado e comportamento bizarro e inapropriado. Apresentam o pior prognóstico, com maior taxa de incapacidade funcional, perda de relacionamento e necessidade de institucionalização.

- Catatônico = São os paciente que perdem interação com ambiente e assumem posturas estranhas. Não atendem a solicitações e resistem a tentativas de movê-los. A catatonia ocorre episodicamente.

- Residual = São pacientes que apresentam longos períodos de ausência dos sintomas positivos, porém apresentam outros sintomas de modo discreto, como alterações no pensamento e afetividade.

- Indiferenciado = São os que não se encaixam em nenhuma das categorias anteriores, apresentando sintomas de mais de um subtipo.

A investigação inclui análises de sangue e exames de imagem para se descartar causas orgânicas.
Não existe um sintoma ou sinal patognomônico. O diagnóstico é feito pelo conjunto de sintomas. A psicose é típica, mas não é exclusiva da esquizofrenia.

O tratamento com remédios é para a vida toda. Doentes muito agitados que colocam a sua vida e a de outros em perigo, devem ser internados até estabilização.
Fonte: Dr. Pedro Pinheiro

domingo, 19 de fevereiro de 2012

CULPA




O senso de culpa é uma das experiências emocionais mais dolorosas e incapacitadoras. Pode provocar vergonha, medo, tristeza, raiva, angústia e até enfermidade física. Embora frequentemente sejam desagradáveis, esses sentimentos podem ser usados por Deus para levar os pecadores ao arrependimento e ao pé da cruz, onde podem achar o perdão tão desejado. Às vezes, porém, o mecanismo da culpa faz com que as pessoas assumam a culpa por algo pelo que não são responsáveis, como no caso de alguns sobreviventes de acidentes ou filhos de pais divorciados.
Mas quando o senso de culpa é justificado, serve como boa consciência. A culpa produz desconforto suficiente para levar a pessoa a fazer algo sobre ela. Dependendo das escolhas pessoais, a culpa pode ser altamente destrutiva, como no caso de Judas, ou altamente positiva, como no caso de Pedro.
Nesta semana, vamos estudar quatro relatos bíblicos de culpa a fim de entender melhor esse processo e ver o que podemos aprender sobre ela, se for corretamente canalizada. Podemos ver como a culpa pode ser usada pelo Senhor para nosso proveito. Tudo depende, realmente, de nossa atitude em relação à culpa que sentimos e o que fazemos com ela.

Transforme emoções negativas em emoções positivas




Transformar emoções negativas em positivas requer mudanças em nossos pensamentos e atitudes. A Dra.Uma é psiquiatra Indiana especializada em psicologia do Yoga e compartilha alguns dos seus ensinamentos com a gente.
Vamos à eles:
1º – Precisamos mudar nossa consciência, viver melhor com emoções positivas, como amor, compaixão, alegria;
2º – Precisamos neutralizar a raiva;
3º – Precisamos ficar felizes quando outros estão infelizes;
4º – Temos que praticar a percepção do presente;
5º – Esteja alerta ao encontrar pessoas;
6º – Aprenda a dizer não para emoções negativas das outras pessoas;
7º – Combata a ansiedade com paz e traquilidade;
8º – Transforme simpatia em empatia – na simpatia nos identificamos com o problema do outro (agora são dois sofrendo) – na empatia, entendemos o sofrimento do outro, mas não nos identificamos.
Segundo a Dra. Uma, precisamos ter dentro de nós sentimentos que trazem vitalidade física e mental e muita saúde.
Bons sentimentos: amor incondicional, alegria, esperança, confiança, coragem, harmonia.
Emoções negativas camuflam a visão clara dos fatos, consumindo nossa saúde. Afetam nossa inteligência e prejudicam nossa concentração.
Sentimentos ruins: raiva, inveja, ódio, ciúmes, competividade em excesso.
Emoções positivas ou negativas trazem mudanças psicológicas e fisiológicas em nossas vidas.
Para a Dra. Uma para superarmos qualquer dificuldade precisamos seguir 3 passos:
1º passo: aceitar a situação;
2º passo: encontrar a solução;
3º passo: não sofrer desnecessariamente;
Segundo ela, o homem já aprendeu a nadar como um peixe, já aprendeu a voar como um pássaro, só não aprendeu a ser digno como um ser humano.
Flow with life and not fight with life! (Flutue com a vida e não brigue com a vida)
Fonte: Bbel

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Psicopatologia

    De vez em quando, algum assunto me interessa em particular. A bola da vez é a psicopatologia. Decidi investigar mais sobre esse conceito.
     Para mim, sempre foi claro: Psicopatologia não existe, enquanto doença da mente. Vou explicar um pouco sobre isso neste texto e em outro que está para ser publicado (Terapia Comportamental – análise funcional – avaliação).
Psicopatologia












Do modo tradicional, psicopatologia é definida como uma doença da mente. Ou seja, um indivíduo apresenta psicopatologia se a sua mente está funcionando de forma anormal. Essa definição pode ser criticada em muitos sentidos.
     Primeiro, será que existe uma mente que fica doente? Skinner, behaviorista radical, diz que não. Thomas Szasz, psiquiatra e psicanalista, diz que não. Para esses e outros autores, não se pode medir a mente, nem localizá-la no espaço, nem observá-la à distância; portanto, não se pode afirmar que ela existe.
     Nas palavras do psicanalista Thomas Szasz:
“Uma doença é um algum tipo de funcionamento anormal do corpo humano. A mente é obviamente algo semântico, linguístico, e não faz parte do corpo humano”.
     Szasz diz em poucas palavras: se não existe mente, ela não pode estar doente.
     Para Skinner e Szasz, as relações humanas com o mundo são comportamentais: ou seja, os problemas ditos “mentais” são, na verdade, problemas do comportamento.  Essa afirmação significa que é na relação do indivíduo com seu mundo que estão as dificuldades. Um indivíduo deprimido exibe poucos comportamentos e relata tristeza devido às relações prejudiciais que está mantendo com o ambiente e não porque seu corpo está apresentando um mau funcionamento.
     Isso nos leva a uma segunda crítica à noção clássica de psicopatologia. Iniciemos com a pergunta: ainda que não exista mente, será que existe doença do comportamento?
     Parece que não. Se um indivíduo está deprimido porque perdeu alguém querido, é possível dizer que sua tristeza é anormal? E se teve uma infância na qual não foi valorizada, sua depressão é anormal? Alguém com transtorno de estresse pós-traumático por ter batido o carro, está se comportamento de maneira anormal? Se a maioria das pessoas gosta mais da cor azul do que da verde, gostar da cor verde é anormal? Ser diferente dos outros é ser anormal?
     As perguntas acima parecem querer um não como resposta. A partir do momento em que se é conhecida a história de vida de uma pessoa queixosa, identificando os elementos importantes que afetam seu comportamento atual, é muito difícil sustentar que essa pessoa tem uma doença da mente. O problema dessa pessoa, sua queixa, passa a ser explicada com relativa facilidade como uma reação normal à sua história de vida.
     Um teste fácil de ser realizado: tente identificar quais elementos do ambiente são responsáveis por qualquer comportamento que julgue estranho em si mesmo ou em outra pessoa. Enquanto tais elementos não forem reconhecidos, o comportamento parecerá estranho. A partir do momento em que forem encontrados os fatos ambientais responsáveis pelo comportamento, ele deixa de ser considerado anormal; sua existência torna-se normal, um resultado óbvio dos fatos.
     Uma terceira crítica à noção clássica de psicopatologia diz respeito à rotulação ocasionada por essa noção. Se existe doença mental, ela deve ter um nome. O problema é que o nome termina por definir a pessoa, e não apenas a doença. Um indivíduo com o rótulo de depressivo deixa de parecer alguém comum; tratam-no como alguém com características especiais, que precisa de cuidado constante e em quem não se pode confiar. Um rótulo não é uma pessoa. A pessoa é ampla, complexa, refinada, particular. O rótulo termina com a individualidade, com o refinamento, com a complexidade, pois transforma o indivíduo em um nome.
     Os rótulos se tornam especialmente problemáticos quando se descobre que não há, ainda, testes científicos que comprovem os diagnósticos psiquiátricos (e psicológicos, já que, muitas vezes estes se baseiam naqueles). Não há como provar cientificamente que existe a depressão, a esquizofrenia, o transtorno obsessivo-compulsivo, e assim por diante. Os diagnósticos são feitos com base em um manual estatístico criado por consenso, e não por observações de mau funcionamento do corpo ou “da mente”. Os psiquiatras admitem isso, como pode ser visto no vídeo abaixo.
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=APBE5NJO12k&feature=related]
     Em um outro vídeo, o Dr. Thomas Szasz também comenta sobre o problema do diagnóstico psiquiátrico. Vejam:
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=uE0mysIHvvg]
     Os vídeos mostram como ainda há dificuldades para diagnosticar doenças mentais. Mesmo as inventadas. No entanto, eles somente resvalam em um assunto particularmente importante: a utilização de remédios para cuidar de transtornos ainda não efetivamente comprovados. Dizendo de forma bruta: receitam-se remédios para doenças que não existem.
     A noção clássica de psicopatologia ou doença mental só deveria poder ser aplicada em casos nos quais é cientificamente comprovado que os problemas comportamentais estão relacionados com um mau funcionalmento de alguma parte do corpo humano. A doença de Alzheimer é um exemplo.  O mal de Parkinson é outro. Comportamentos modificados por abuso de substância constituem um terceiro exemplo.
     Infelizmente, a maioria das chamadas doenças mentais ainda não são cientificamente comprovadas. Nosso sistema de diagnóstico é falho. Os psiquiatras sabem disso e tentam criar sistemas mais aperfeiçoados de diagnóstico. Um exemplo é a produção do DSM-V que, se bem realizado, pode mudar os rumos do entendimento das doenças mentais.
     Não é objetivo, aqui, relatar a maneira alternativa de diagnosticar problemas do comportamento. Essa empreitada será realizada no texto “Terapia Comportamental – análise funcional – avaliação”, que será publicado em breve. Além disso, já falei sobre uma forma de diagnóstico alternativo neste texto: “É normal ser anormal:…”. Vale a pena ler todo o texto e, principalmente, os comentários feitos por um psiquiatra ao final dele.
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     Este texto não cobre tudo o que há para ser falado sobre psicopatologia. Seu objetivo era discutir brevemente a adequação do conceito e algumas implicações dele. Por favor, deixe perguntas e comentários. Um novo texto pode ser escrito se os leitores indicarem áreas importantes que não foram comentadas aqui, ou se tiverem perguntas que necessitam resposta imediata. Novamente recomendo a leitura do texto “É normal ser anormal:…” e dos vídeos mostrados acima

Técnicas de Exame Psicológico


     O processo de avaliação psicológica é fundamental para o planejamento de uma ação efetiva. É na avaliação que o psicólogo conhece o indivíduo ou a situação que requer intervenção. A partir dos dados obtidos, a intervenção é planejada de modo a sanar os problemas identificados na avaliação e aperfeiçoar as condições já existentes.
     Na Psicologia, a avaliação pode ser feita de diversas maneiras e com a utilização de uma variedade de instrumentos. Geralmente, o processo consiste em (1) uma entrevista e/ou uma observação das condições psicológicas do cliente ou da situação a ser avaliada, (2) na aplicação de um ou mais instrumentos de medida, (3) na realiza mais uma entrevista e/ou observação, e (4) a partir do obtido nos passos anteriores produz um diagnóstico.
     Dentre os instrumentos que podem ser utilizados, estão entrevistas abertas e fechadas, questionários abertos e fechados, escalas, testes psicométricos, técnicas projetivas, análise funcional e observações controladas. A escolha dos instrumentos depende da natureza da demanda que chega ao psicólogo.
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     O objetivo desta disciplina é apresentar aos alunos o processo de avaliação em Psicologia, bem como os diferentes instrumentos de avaliação disponíveis. Alguns deles são: questionários, entrevistas, escalas e testes. Outro objetivo é apresentar teorias e técnicas de avaliação, como a terapia cognitiva, a avaliação psicomotora e a análise funcional do comportamento.

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