O psicólogo da instituição hospitalar deve ter sempre em mente que seu trabalho envolverá tanto o atendimento do paciente quanto da família, pois esta fica estressada, quer ouvir e ser ouvida quer perguntar e ter respostas, informar, criticar, duvidar, atacar e pedir. Durante o tratamento em geral ela colabora, mas pode também atrapalhar quando está ajudando, acaba por ser em algumas vezes, invasiva também (Neder, 1992).
A família do paciente ao longo do tratamento também vai ficando confusa e sente-se impotente. Neste contexto faz-se necessária uma ação conjunta do psicólogo com outros profissionais (médicos, enfermeiras, assistente social e outros) (Neder, 1992).
A família pode ser um recurso útil para o enfrentamento da doença pelo paciente, desde que bem informada e proporcionando uma atuação positiva. A experiência de “estar doente”, o desconforto físico e psicológico frente às dores relacionadas à doença, as limitações que dela derivam juntas implicam em aspectos psicológicos que levarão o paciente a reavaliar seus valores de vida, refletir sobre a invalidez e a morte. Dependendo do grau e intensidade desse pensamento este paciente corre o risco de ter associado um quadro depressivo (Fráguas Jr.,1993).
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