O DIVÃ é usado por psicólogos que utilizam a abordagem psicanalítica tradicional pra tratar seus clientes. Aquela de Freud, sabe? Isso não é uma regra. Terapeutas de outras abordagens também podem utilizar, desde que entenda os conceitos teóricos dessa técnica.
Para a psicanálise, o divã"favorece a regressão" ou seja, ajuda a trazer à tona o passado, mas isso é uma longa história...
Por que o uso do divã no tratamento com psicanalista?
Introduzido por Freud, o uso do divã é um recurso que possibilita a escuta do paciente sem o desconforto do olhar e ser olhado. A permanência do paciente na posição deitado favorece tanto o psicanalista como o paciente. Ao psicanalista possibilita escutar sem ser olhado. Ao analisando possibilita a fala sem inibições e sem que a expressão facial do psicanalista lhe influencie. É por essa razão que a poltrona do analista está colocada atrás do divã. Ademais, o uso do divã marca a entrada em análise, pois, ao solicitar que o analisante passe para o divã o Psicanalista indica a transição do período de entrevistas preliminares – tempo em que se define a demanda de tratamento – para a entrada em análise. Freud sustenta que o objetivo, e resultado, do uso do divã é o isolamento da transferência e impedimento de que essa se misture, imperceptivelmente, às associações do paciente (FREUD, 1913, p. 133-4).
Muito interessnte ! Parabéns pelo blog, tá show ;)
ResponderExcluirAndrezinho.
Parabéns pelo Blog sou estudante de Psicologia e Teologia...
ResponderExcluirSou acadêmico de Psicologia, qual o momento certo para o analisando ir para o divã?
ResponderExcluirQuer dizer que as preliminares idêntica se o paciente precisa do tratamento, ou seja, se identificado traumas passados ou a necessidade contínua do tratamento, sendo dispensado se estes não existirem?
ResponderExcluiro uso do divã é abrangente, implica no manejo da transferência, na associação livre, na relação com o sujeito, queda das identificações imaginárias, histerização do discurso, etc, o seu tempo pode marcar o fim das entrevistas preliminares, mas em fato, o seu tempo, é um "tempo lógico" assim como o inconsciente. (Eliezer Z Andrade)
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