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Ana Cleide L.Lima,aluna de psicologia.Sinta-se à vontade aqui no meu cantinho e não esqueça de deixar um recadinho com o nome do seu blog ou e-mail pra que eu possa retribuir a visita. Volte sempre!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Esquizofrenia / Sintomas e causas

Entenda o que é esquizofrenia e saiba quais os seus principais sintomas

A esquizofrenia é uma desordem psiquiátrica caracterizada por quadro de psicose crônica ou recorrente, levando a deterioração progressiva das capacidades funcionais.

A psicose é o termo usado para um alteração do estado mental caracterizado pela perda da realidade, com sintomas como alucinações, delírios, pensamentos e discursos sem lógica e comportamentos caóticos.

O doente psicótico costuma ser extremamente desconfiado, ouve vozes e vê coisas que não existem, imagina ter poderes especiais, acha que a TV ou radio mandam mensagens especialmente para eles, e podem imaginar que existe algum tipo chip ou antena que consegue ler seus pensamentos e monitoriza suas atividades.

Um bom exemplo é a personagem do Russel Crowe no filme vencedor do Oscar " Uma mente brilhante" (A beautiful Mind no original).

Para entender melhor, leia mais sobre psicose.

A esquizofrenia acomete homens e mulheres na proporção de 1,4:1, e apresenta pico de incidência entre 20 e 30 anos de idade. O diagnóstico é puramente clínico uma vez que não existem testes laboratoriais ou de imagem específicos. Raramente inicia-se na infância ou em idosos.

Até 10% dos pacientes conseguem recuperação total, mas para 55% a doença tem curso crônico. Os restantes 35% apresentam episódios intermitentes.

Leia o texto original no site MD.Saúde: ESQUIZOFRENIA | Sintomas e causas http://www.mdsaude.com/2008/12/esquizofrenia.html#ixzz1mxQaSfGC

80% apresentam uma associação com abuso de substâncias como álcool, drogas lícitas é ilícitas. É uma relação de consequência e não causal. O doente esquizofrênico tem uma chance 3x maior de adquirir algum vício do que a população em geral.

Existe claramente um fator genético, mas que sozinho não é suficiente para desencadear a doença. Parentes de primeiro grau apresentam uma taxa de acometimento de 10%. Irmãos gêmeos idênticos, de 50%. Fatores ambientais ainda não claramente identificados apresentam grande peso.

O quadro clínico pode ser bem heterogêneo e os sintomas se caracterizam por 4 grandes grupos:

1. Sintomas positivos: São os sintomas da psicose descritos acima. Delírios e alucinações (especialmente auditivas) são os mais comuns.
2. Sintomas negativos: São sintomas de perda das características usuais. Pode ser perda da resposta afetiva, da expressão verbal, da motivação pessoal, da atenção ao ambiente, da interação social...
3. Alterações cognitivas: Diminuição da atenção, capacidade de raciocínio, da memória, da linguagem e da capacidade em realizar funções
4. Alterações na afetividade: Problemas de humor com mudanças repentinas, manifestações inapropriadas ou bizarras de afetividade ou comportamento. Depressão é comum após períodos de exacerbação da psicose.

De acordo com o conjunto de sintomas, a esquizofrenia é dividida em 5 subtipos:

- Paranoide = São os doentes que apresentam delírios e alucinações, sem alterações no pensamento lógico, na afetividade ou comportamento. É o subtipo que apresenta o melhor prognóstico. São pacientes que conseguem manter o emprego e o relacionamento familiar. Como são os que mais percebem a doença, é o subgrupo com maior taxa de suicídio.

- Desorganizado = São os doentes com pensamento desorganizado e comportamento bizarro e inapropriado. Apresentam o pior prognóstico, com maior taxa de incapacidade funcional, perda de relacionamento e necessidade de institucionalização.

- Catatônico = São os paciente que perdem interação com ambiente e assumem posturas estranhas. Não atendem a solicitações e resistem a tentativas de movê-los. A catatonia ocorre episodicamente.

- Residual = São pacientes que apresentam longos períodos de ausência dos sintomas positivos, porém apresentam outros sintomas de modo discreto, como alterações no pensamento e afetividade.

- Indiferenciado = São os que não se encaixam em nenhuma das categorias anteriores, apresentando sintomas de mais de um subtipo.

A investigação inclui análises de sangue e exames de imagem para se descartar causas orgânicas.
Não existe um sintoma ou sinal patognomônico. O diagnóstico é feito pelo conjunto de sintomas. A psicose é típica, mas não é exclusiva da esquizofrenia.

O tratamento com remédios é para a vida toda. Doentes muito agitados que colocam a sua vida e a de outros em perigo, devem ser internados até estabilização.
Fonte: Dr. Pedro Pinheiro

domingo, 19 de fevereiro de 2012

CULPA




O senso de culpa é uma das experiências emocionais mais dolorosas e incapacitadoras. Pode provocar vergonha, medo, tristeza, raiva, angústia e até enfermidade física. Embora frequentemente sejam desagradáveis, esses sentimentos podem ser usados por Deus para levar os pecadores ao arrependimento e ao pé da cruz, onde podem achar o perdão tão desejado. Às vezes, porém, o mecanismo da culpa faz com que as pessoas assumam a culpa por algo pelo que não são responsáveis, como no caso de alguns sobreviventes de acidentes ou filhos de pais divorciados.
Mas quando o senso de culpa é justificado, serve como boa consciência. A culpa produz desconforto suficiente para levar a pessoa a fazer algo sobre ela. Dependendo das escolhas pessoais, a culpa pode ser altamente destrutiva, como no caso de Judas, ou altamente positiva, como no caso de Pedro.
Nesta semana, vamos estudar quatro relatos bíblicos de culpa a fim de entender melhor esse processo e ver o que podemos aprender sobre ela, se for corretamente canalizada. Podemos ver como a culpa pode ser usada pelo Senhor para nosso proveito. Tudo depende, realmente, de nossa atitude em relação à culpa que sentimos e o que fazemos com ela.

Transforme emoções negativas em emoções positivas




Transformar emoções negativas em positivas requer mudanças em nossos pensamentos e atitudes. A Dra.Uma é psiquiatra Indiana especializada em psicologia do Yoga e compartilha alguns dos seus ensinamentos com a gente.
Vamos à eles:
1º – Precisamos mudar nossa consciência, viver melhor com emoções positivas, como amor, compaixão, alegria;
2º – Precisamos neutralizar a raiva;
3º – Precisamos ficar felizes quando outros estão infelizes;
4º – Temos que praticar a percepção do presente;
5º – Esteja alerta ao encontrar pessoas;
6º – Aprenda a dizer não para emoções negativas das outras pessoas;
7º – Combata a ansiedade com paz e traquilidade;
8º – Transforme simpatia em empatia – na simpatia nos identificamos com o problema do outro (agora são dois sofrendo) – na empatia, entendemos o sofrimento do outro, mas não nos identificamos.
Segundo a Dra. Uma, precisamos ter dentro de nós sentimentos que trazem vitalidade física e mental e muita saúde.
Bons sentimentos: amor incondicional, alegria, esperança, confiança, coragem, harmonia.
Emoções negativas camuflam a visão clara dos fatos, consumindo nossa saúde. Afetam nossa inteligência e prejudicam nossa concentração.
Sentimentos ruins: raiva, inveja, ódio, ciúmes, competividade em excesso.
Emoções positivas ou negativas trazem mudanças psicológicas e fisiológicas em nossas vidas.
Para a Dra. Uma para superarmos qualquer dificuldade precisamos seguir 3 passos:
1º passo: aceitar a situação;
2º passo: encontrar a solução;
3º passo: não sofrer desnecessariamente;
Segundo ela, o homem já aprendeu a nadar como um peixe, já aprendeu a voar como um pássaro, só não aprendeu a ser digno como um ser humano.
Flow with life and not fight with life! (Flutue com a vida e não brigue com a vida)
Fonte: Bbel

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Psicopatologia

    De vez em quando, algum assunto me interessa em particular. A bola da vez é a psicopatologia. Decidi investigar mais sobre esse conceito.
     Para mim, sempre foi claro: Psicopatologia não existe, enquanto doença da mente. Vou explicar um pouco sobre isso neste texto e em outro que está para ser publicado (Terapia Comportamental – análise funcional – avaliação).
Psicopatologia












Do modo tradicional, psicopatologia é definida como uma doença da mente. Ou seja, um indivíduo apresenta psicopatologia se a sua mente está funcionando de forma anormal. Essa definição pode ser criticada em muitos sentidos.
     Primeiro, será que existe uma mente que fica doente? Skinner, behaviorista radical, diz que não. Thomas Szasz, psiquiatra e psicanalista, diz que não. Para esses e outros autores, não se pode medir a mente, nem localizá-la no espaço, nem observá-la à distância; portanto, não se pode afirmar que ela existe.
     Nas palavras do psicanalista Thomas Szasz:
“Uma doença é um algum tipo de funcionamento anormal do corpo humano. A mente é obviamente algo semântico, linguístico, e não faz parte do corpo humano”.
     Szasz diz em poucas palavras: se não existe mente, ela não pode estar doente.
     Para Skinner e Szasz, as relações humanas com o mundo são comportamentais: ou seja, os problemas ditos “mentais” são, na verdade, problemas do comportamento.  Essa afirmação significa que é na relação do indivíduo com seu mundo que estão as dificuldades. Um indivíduo deprimido exibe poucos comportamentos e relata tristeza devido às relações prejudiciais que está mantendo com o ambiente e não porque seu corpo está apresentando um mau funcionamento.
     Isso nos leva a uma segunda crítica à noção clássica de psicopatologia. Iniciemos com a pergunta: ainda que não exista mente, será que existe doença do comportamento?
     Parece que não. Se um indivíduo está deprimido porque perdeu alguém querido, é possível dizer que sua tristeza é anormal? E se teve uma infância na qual não foi valorizada, sua depressão é anormal? Alguém com transtorno de estresse pós-traumático por ter batido o carro, está se comportamento de maneira anormal? Se a maioria das pessoas gosta mais da cor azul do que da verde, gostar da cor verde é anormal? Ser diferente dos outros é ser anormal?
     As perguntas acima parecem querer um não como resposta. A partir do momento em que se é conhecida a história de vida de uma pessoa queixosa, identificando os elementos importantes que afetam seu comportamento atual, é muito difícil sustentar que essa pessoa tem uma doença da mente. O problema dessa pessoa, sua queixa, passa a ser explicada com relativa facilidade como uma reação normal à sua história de vida.
     Um teste fácil de ser realizado: tente identificar quais elementos do ambiente são responsáveis por qualquer comportamento que julgue estranho em si mesmo ou em outra pessoa. Enquanto tais elementos não forem reconhecidos, o comportamento parecerá estranho. A partir do momento em que forem encontrados os fatos ambientais responsáveis pelo comportamento, ele deixa de ser considerado anormal; sua existência torna-se normal, um resultado óbvio dos fatos.
     Uma terceira crítica à noção clássica de psicopatologia diz respeito à rotulação ocasionada por essa noção. Se existe doença mental, ela deve ter um nome. O problema é que o nome termina por definir a pessoa, e não apenas a doença. Um indivíduo com o rótulo de depressivo deixa de parecer alguém comum; tratam-no como alguém com características especiais, que precisa de cuidado constante e em quem não se pode confiar. Um rótulo não é uma pessoa. A pessoa é ampla, complexa, refinada, particular. O rótulo termina com a individualidade, com o refinamento, com a complexidade, pois transforma o indivíduo em um nome.
     Os rótulos se tornam especialmente problemáticos quando se descobre que não há, ainda, testes científicos que comprovem os diagnósticos psiquiátricos (e psicológicos, já que, muitas vezes estes se baseiam naqueles). Não há como provar cientificamente que existe a depressão, a esquizofrenia, o transtorno obsessivo-compulsivo, e assim por diante. Os diagnósticos são feitos com base em um manual estatístico criado por consenso, e não por observações de mau funcionamento do corpo ou “da mente”. Os psiquiatras admitem isso, como pode ser visto no vídeo abaixo.
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=APBE5NJO12k&feature=related]
     Em um outro vídeo, o Dr. Thomas Szasz também comenta sobre o problema do diagnóstico psiquiátrico. Vejam:
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=uE0mysIHvvg]
     Os vídeos mostram como ainda há dificuldades para diagnosticar doenças mentais. Mesmo as inventadas. No entanto, eles somente resvalam em um assunto particularmente importante: a utilização de remédios para cuidar de transtornos ainda não efetivamente comprovados. Dizendo de forma bruta: receitam-se remédios para doenças que não existem.
     A noção clássica de psicopatologia ou doença mental só deveria poder ser aplicada em casos nos quais é cientificamente comprovado que os problemas comportamentais estão relacionados com um mau funcionalmento de alguma parte do corpo humano. A doença de Alzheimer é um exemplo.  O mal de Parkinson é outro. Comportamentos modificados por abuso de substância constituem um terceiro exemplo.
     Infelizmente, a maioria das chamadas doenças mentais ainda não são cientificamente comprovadas. Nosso sistema de diagnóstico é falho. Os psiquiatras sabem disso e tentam criar sistemas mais aperfeiçoados de diagnóstico. Um exemplo é a produção do DSM-V que, se bem realizado, pode mudar os rumos do entendimento das doenças mentais.
     Não é objetivo, aqui, relatar a maneira alternativa de diagnosticar problemas do comportamento. Essa empreitada será realizada no texto “Terapia Comportamental – análise funcional – avaliação”, que será publicado em breve. Além disso, já falei sobre uma forma de diagnóstico alternativo neste texto: “É normal ser anormal:…”. Vale a pena ler todo o texto e, principalmente, os comentários feitos por um psiquiatra ao final dele.
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     Este texto não cobre tudo o que há para ser falado sobre psicopatologia. Seu objetivo era discutir brevemente a adequação do conceito e algumas implicações dele. Por favor, deixe perguntas e comentários. Um novo texto pode ser escrito se os leitores indicarem áreas importantes que não foram comentadas aqui, ou se tiverem perguntas que necessitam resposta imediata. Novamente recomendo a leitura do texto “É normal ser anormal:…” e dos vídeos mostrados acima

Técnicas de Exame Psicológico


     O processo de avaliação psicológica é fundamental para o planejamento de uma ação efetiva. É na avaliação que o psicólogo conhece o indivíduo ou a situação que requer intervenção. A partir dos dados obtidos, a intervenção é planejada de modo a sanar os problemas identificados na avaliação e aperfeiçoar as condições já existentes.
     Na Psicologia, a avaliação pode ser feita de diversas maneiras e com a utilização de uma variedade de instrumentos. Geralmente, o processo consiste em (1) uma entrevista e/ou uma observação das condições psicológicas do cliente ou da situação a ser avaliada, (2) na aplicação de um ou mais instrumentos de medida, (3) na realiza mais uma entrevista e/ou observação, e (4) a partir do obtido nos passos anteriores produz um diagnóstico.
     Dentre os instrumentos que podem ser utilizados, estão entrevistas abertas e fechadas, questionários abertos e fechados, escalas, testes psicométricos, técnicas projetivas, análise funcional e observações controladas. A escolha dos instrumentos depende da natureza da demanda que chega ao psicólogo.
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     O objetivo desta disciplina é apresentar aos alunos o processo de avaliação em Psicologia, bem como os diferentes instrumentos de avaliação disponíveis. Alguns deles são: questionários, entrevistas, escalas e testes. Outro objetivo é apresentar teorias e técnicas de avaliação, como a terapia cognitiva, a avaliação psicomotora e a análise funcional do comportamento.

Montando o Quebra-Cabeça: De neurônio em neurônio

Montando o Quebra-Cabeça: De neurônio em neurônio: Os neurônios são as unidades elementares do sistema nervoso. Cada célula neuronal é composta por um corpo celular ( cell body ), um axôni...